O diagnóstico de SOP deve ser suspeitado em qualquer mulher em idade reprodutiva que apresente menstruação irregular e sintomas de hiperandrogenismo (acne, pelos grossos e em regiões masculinas, queda de cabelo de padrão feminino). A presença de sobrepeso, obesidade ou alteração de glicemia aumentam ainda mais a suspeita.
Nas mulheres que atendem apenas a um dos dois critérios (oligoovulação e hiperandrogenismo), a ultrassonografia transvaginal é realizada para procurar a presença de ovários policísticos.
Atualmente, o diagnóstico da SOP é feito pelos critérios de Rotterdam.
Dois dos três seguintes são necessários para fazer o diagnóstico: alteração dos ciclos menstruais (se tornam mais longos que 40 dias), hiperandrogenismo e ovários policísticos na ultrassonografia.
No entanto, nem todos os especialistas concordam que mulheres com apenas alteração dos ciclos menstruais e ovários policísticos, mas não hiperandrogenismo, devem ser consideradas como portadoras de SOP
O tratamento envolve medicamentos com função de reduzir a ação dos hormônios androgênicos, restaurando o ciclo menstrual, fertilidade e reduzindo os riscos metabólicos e ginecológicos (diabetes, dislipidemia, espessamento endometrial…)
O tratamento definitivo mais efetivo consiste na perda de peso e mudança de hábitos de vida com controle da resistência à insulina.